quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Futuro, presente e passado



"Queremos chegar a 2020 com 40% dos cidadãos entre os 30 e os 34 anos com formação de ensino superior".

Palavras do sr. engenheiro feito Primeiro Ministro, sempre aplaudidas pelos positivistas das falsas estatísticas.
Não será missão impossível senhor ministro, actualmente entrar na Universidade (e dela sair) já não é o feito de antigamente. A proeza vem depois, logo depois, com a entrada no mercado de trabalho. Aí, e pelo andar da carruagem, autentico desafio seria colocar no mercado de trabalho 40% dos jovens licenciados anualmente.

Isso sim sr. ministro era uma meta audaz.

Promover uma revolução no sistema de pensões que garantisse aos licenciados de 2020 a reforma no tempo devido.

Esta sim sr. ministro, era uma meta audaz.

Criar condições para que também os desfavorecidos (que também votam) possam ter acesso ao ensino, que as suas condiçoes económicas fossem tidas em conta, promovendo uma crescente preocupação da tutela na formação dos nossos jovens, em vez de os empurrar para créditos ao ensino superior.

Que acha sr. Engenheiro?

Que acha da "descabida" ideia de tentar de uma vez por todas criar condições para fixar os nossos grandes talentos, para que assim desenvolvam o seu trabalho em terras lusas e por cá tenham reconhecimento.

Estatísticas são importantes no curto e médio prazos. Salvam Governos momentaneamente, mas o futuro sai deste arranjo fortemente hipotecado.
____O Serviço Nacional de Saúde esta de parabéns, comemora 31 anos. A importância de um serviço que, apesar de ultimamente ter apresentado politicas bastante controversas, contribuiu para que muitos tivessem acesso a cuidados de saúde é inquestionável. Os Estados Unidos apenas conseguiram esta vitória este ano. De saudar.
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Com quase o dobro da idade, a Volkswagen Transporter T1, por nós conhecida por "Pão de Forma", comemora por estes dias seis décadas de existência. Um passado saudosista, um ícone de simplicidade, irreverência, indissociável do mundo hippie e da geração de Woodstock.

1 comentário:

  1. Contra mim falo, mas infelizmente não chega ter um canudo hoje em dia, o emprego não dá para todos e como tal, quem não tem emprego aqui muda-se para ali.

    Quem não se quer mudar, tem que criar o seu próprio emprego e é aí que Portugal e a sua mentalidade pouco arisca, falha redondamente...

    Infelizmente, o povo Português é muito comodista e são poucos a tentarem a sua sorte e a abrir portas. E quem as tem abertas, também raramente arrisca em novas tecnologias e explorar ambientes diferentes.

    No entanto, continuo a defender que só com pessoas qualificadas é que vamos conseguir dar volta a isto, mesmo que digam que conhecem pessoas com o 9ºano que ganham mais do que um engenheiro, eu conheço 1000 que ganham menos e outros tantos que nem emprego têm...

    Essa meta dos 40% não é demais, aliás, acho até pouco ambiciosa...

    Quanto ao estado do ensino, isso já é outra conversa :-)

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