A CGTP é uma das grandes organizações sindicais de Portugal mas não passa do "braço armado" do Partido Comunista Português.
O PCP deixou à muito de respeitar a decisão do povo e tenta desde sempre IMPOR a sua versão de um estado socialista de qualquer forma. Tendo em conta que não o consegue claramente nas urnas usa a sua mais que influência sobre a CGTP.
Ainda hoje vi um filme que falava da origem do movimento sindicalista, na altura em que as pessoas lutavam pelos direitos básicos. E tenho de admitir que os Sindicatos têm um papel importante na nossa sociedade.
O grande problema é que a CGTP deixou à muito de ser um sindicato, pois a luta dos direitos, tem o limite nos direitos dos outros.
A CGTP cada vez mais faz politica em vez de negociar as melhores condições possíveis para os seus trabalhadores.
E não digo possíveis sem querer, porque é hoje impossível ter os mesmos "direitos" que tínhamos à 20 anos atrás, é a mesma coisa que eu fique desempregado e mantenha-me todos os dias a jantar e almoçar fora porque são direitos adquiridos.
O mundo muda e as pessoas adaptam-se e estes senhores da CGTP mostraram que no dia da discussão da Concertação Social que não existem para encarar a realidade e tentar discutir possibilidades.
Quero continuar a jantar fora!!!
Mas olha que....
Vou-me EMBORA!!!
Acho que foi um acordo que foi difícil para os trabalhadores, mas se quisermos mudar a nossa economia para melhor, temos de nos adaptar. E como está já provou que não leva a crescimento, portanto... temos de mudar.
E espero que haja a consciência que não podemos condenar o dito "patronato" porque investiu e teve sucesso suficiente para conseguir oferecer um determinado ordenado para determinada função. Que alguém aceitou de livre vontade. E no caso da empresa falir... deixa de haver esses ordenados.
Há sindicatos a mais e que usam o poder que têm exageradamente sem medirem as consequências.
Por exemplo, como o que aconteceu no ano passado na CP, quando 23 sindicatos convocaram 81 greves com prejuízos de tesouraria superiores a 8 milhões de euros (que custaram a todos nós), numa empresa que está claramente falida e que necessita remodelações nestes anos todos de desgoverno e de "direitos adquiridos" ridículos que têm de ser combatidos.
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