terça-feira, 11 de outubro de 2011

Mais 4 anos de forróbodó


Como já era de esperar, o sr. Jardim ganhou novamente as eleições na Madeira.

Como também já era de prever, a maioria absoluta foi conseguida no fio da navalha. Um claro sinal de que os madeirenses estão a despertar para os efeitos da política despesista que este senhor instaurou na Madeira nas últimas três décadas.

Subscrevo as palavras de Miguel Sousa Tavares (ontem, SIC), quando diz que "para além dos 70.000 que votaram em Jardim, não há mais nenhum português com paciência para o aturar".

Já aqui o referi, será que não há uma qualquer sanção a aplicar a este tipo? Um tipo que no discurso de vitória continua a deixar explícito que os inimigos estão em Lisboa, que lança farpas directas ao primeiro-ministro e ao presidente da república, que frisa que não governa com números mas com pessoas (no próximo orçamento não devemos esquecer esta máxima, vamos enviar para lá 50.000 desempregados e reduzir no bolo do OE, ele governa é com pessoas).

Se o nosso governo aprovou uma lei que proíbe aos titulares de cargos políticos a acumulação de pensões com ordenados de outros cargos, alguém me quer explicar porque é que este individuo acumula a reforma com o ordenado de presidente de governo regional?? Fiquei deveras estupefacto ao ouvir ontem que entre pensão e ordenado, este senhor ganha quase o dobro do presidente da república. Vem ele falar de falta de solidariedade do continente?!

2 comentários:

  1. Bem, quanto a ele, posso dizer que teve uma boa maioria, pela primeira vez perdeu a maioria dos votos, mas continuou com uma maioria folgada de deputados...

    Acho que o povo da madeira gosta dele e temos de lhe dar o mérito...

    não gosto do homem, acho a politica baixa, mas cada um tem o governante que merece...

    acho que devia ter saído à dois mandatos atrás, agora vai ter de sofrer as amarguras dos seus próprios actos...

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  2. Eu quero acreditar que esta questão da nacionalidade é um mal transversal, lembremos a maioria absoluta que demos a José Sócrates na primeira vez que se apresentou a sufrágio, na queda enorme que deu na segunda eleição e no pontapé que levou no terceiro. Quero acreditar que a história não será diferente nas ilhas. O homem também já não vai para novo, verdade seja dita.

    Não sei se evidenciará essas amarguras Roque, este tipo tem um ego maior que o próprio arquipélago, a culpa é sempre da República, e este gajo é o maior. Tenho confiança que Passos Coelho lhe vai por a rédea mais curta.

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