sexta-feira, 29 de julho de 2011

Noruega o Massacre


Foi num fim-de-semana de reflexão e ausência do mundo real, que fui confrontado já na segunda-feira com a notícia do massacre.

Dizem que foi um acto de um extremista cristão, porque tinha umas imagens de um templário num filme que nos deixou na Internet. De cristão o homem não tem nada...

Aliás, de homem aquele ser não tem nada, acho mesmo incrível que alguém possa ver uma criança de 14 anos e pura e simplesmente matar só por estar num encontro que pouco se distancia do nosso Avante.

Como é possível que alguém mate tanta gente e obviamente não sentir qualquer remorso...

Ficará para sempre como o Monstro da Noruega... conseguiu...

Espero que não haja macaquinhos de imitação...

Também ficou destacado a fragilidade das legislações de alguns países, como o da Noruega que tem como pena máxima de 21 anos, ou da nossa que é de 25 anos. Temos que contemplar crimes contra a humanidade como este caso, que deve ter penas bem mais gravosas (não 30 anos mas muito mais...)

2 comentários:

  1. Não sei porque crença se rege o homem, mas a cristã não será de certeza.

    Um fundamentalista, o "extremo" da extrema-direita.

    A verdade é que o fundamentalismo religioso está a ganhar espaço por todo o mundo, e o perigo já não vem só das arábias. Matar em nome de um Deus remonta ao tempo das cruzadas, e pelos visto este animal considerava-se um justiceiro.

    Que a justiça se encarregue de lhe condenar a vida, nunca será justa o suficiente para vingar as mortes que ceifou, mas li que apesar da pena máxima ser de 21 anos, existe a possibilidade de prolongar a pena indefinidamente (portanto como que uma pena vitalícia) se o criminoso for considerado um perigo para a sociedade. Acho que nem em Portugal restariam dúvidas disso.

    ResponderEliminar
  2. Segundo li algures em tempo, cá em Portugal podes efectivamente prolongar as penas por tempo indeterminado enviando o recluso para uma instituição mental...

    Mas para isso, primeiro tens de o julgar logo como imputável das suas faculdades mentais e isso significaria que nem passaria pela prisão regular.

    Depois, essas instituições mentais não têm condições de segurança para uma pessoa que pode ter vários grupos de apoiantes, ou vários grupos com vontade de lhe fazer algo...

    Ainda mais, ele tem direito a ter os seus próprios médicos, se ele modificar o seu discurso para um discurso de tolerância e de arrependimento, daqui a uns anos podia estar cá fora...

    É um pau de dois bicos........

    ResponderEliminar