segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A encruzilhada de Passos



A meu ver, o Passos Coelho não deveria ter falado demais, simplesmente dizer algo do género "quando o governo nos apresentar uma proposta, nós diremos as condições que o PSD leva para viabilizar o orçamento"

Dizer que não viabilizava caso houvesse aumento de impostos é o mesmo que dizer que não o fará, pois já se sabe que governo do PS tem que aumentar um imposto qualquer.

Agora, só tem duas hipóteses, ou dá o dito por não dito (pela pátria), ou então diz não e estaremos em frente de uma crise... maior que todas as crises...

O que acham que vai acontecer?

2 comentários:

  1. Continuo a manter-me fiel à ideia de que, de esquerda a direita, já se está em período eleitoral. Não para as Presidenciais, antes para as legislativas. Na Esquerda, há uma tomada de medidas de austeridade que não agradam a ninguém mas que se sabe serem urgentes. O Governo quer parecer humano e dizer que está do lado do povo e que isto não está assim tão mau, e que de facto estas medidas nos vão levar a bom porto.

    A Direita diz que as medidas são inconstitucionais e despropositadas. Que não aprova orçamento sem cedências. Que o Governo se deve demitir.

    A facção de esquerda está de costas voltadas entre si.

    A facção de Direita volta costas dentro do partido.

    Com tanta estabilidade política, haverá de facto condições para implementar politicas que nos tentem salvar?

    De uma ala à outra da praça, vejo uns duzentos cães a um só osso. Que está dificil de roer, mas que ainda assim constitui um tacho demasiado apetecivel para deixar em mãos alheias.

    Não é politica, é o jogo do empurra. E o primeiro a cair pode não ser de facto o primeiro a perder. Se é que me faço entender.

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  2. a inércia é o pior inimigo aqui, fazer nada era bem pior que fazer o que estão a fazer, agora a questão é, se aquele estado de ilusão serviu os interesses de Portugal...

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