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O Prémio Nobel da Paz 2011 foi atribuído a três mulheres que lutam activamente na chamada "Primavera Árabe".
Enquanto defensor dos direitos humanos e da crescente intervenção activa das mulheres na política congratulo-me com esta atribuição.
Da esquerda para a direita, Tawakkul Karman, activista do Iémen, que defende a crescente integração da mulher na vida público-politica, Ellen Johnson Sirleaf, a primeira mulher eleita para um cargo de chefe de estado em Africa (Libéria, mais precisamente) e Leymah Gbowee, que ganhou notoriedade ao incentivar as mulheres a uma "greve de sexo" na Libéria, que obrigava na prática os homens a parar com os conflitos se quisessem "ver o padeiro". Resultou.
Esperamos todos que a atribuição deste prémio revele efeitos práticos, não esquecendo uma vez mais o laureado com o Nobel da Paz em 2010, Liu Xiaobo, "pela sua longa e não violenta luta pelos direitos humanos fundamentais na China".
Continua preso, apesar das pressões internacionais.
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