Custa-me assistir à pequenez de certas mentes que temos por cá. Ponto.
Que toda a gente diz que "a terra está a morrer", "já ninguém quer saber", "já ninguém faz nada por isto" já eu e todos sabemos. Que pouco ou nada fazem para inverter a situação, também não constitui especial novidade. Agora, obrar explicitamente a favor da extinção das já raras manifestações de alegria marega é absolutamente condenável.
Poucos foram os que se deslocaram à festa "dos Antónios" de ontem. Quem o fez, está habituado a conviver, a ajudar quem organiza.
Há quem não vá, pelas mais diversas razões, as quais merecem igual respeito.
Não percebo o porquê de chamar a GNR para terminar a festa. Não sei quem o fez, e tenho pena de não tratar aqui os autores pelos nomes. Claramente a alegria de uns não se compadece com a alegria de outros. A mesquinhice continua, Peraboa sempre teve e terá Festas Populares - portanto do POVO, e o POVO, em maior ou menos número, continuará a comparecer.
Os agiotas envergonhados continuarão a "marcar presença". Mas continuarão a não dar a cara, ao contrário de quem organiza, que dá o seu tempo e o seu trabalho, para logo ser agraciado com tão indigno louvor.
Antónios, Josés, Marias, Solteiros, Casados, Associação, Junta, continuem. Continuem, porque serão sempre mais os que estarão por vocês que contra.
Não consigo deslumbrar qualquer outra razão para fazer tal coisa que não seja na semântica da ignorância, mesquinhez e pequenez.
ResponderEliminarPequenez de espírito e de mente.
Tipo de pessoas que não são desejáveis na nossa comunidade e de mim não detêm qualquer pinga de respeito.